Marcia Andrea de Oliveira Schneider
A obesidade começou a fazer parte das doenças pediátricas. Dados recentes do IBGE (POF 2008-2009) mostrou uma prevalência de excesso de peso nas crianças de 5 a 9 anos de idade de 33,5% e nos adolescentes, de 10 a 19 anos, de 21,5%.
A obesidade começou a fazer parte das doenças pediátricas. Dados recentes do IBGE (POF 2008-2009) mostrou uma prevalência de excesso de peso nas crianças de 5 a 9 anos de idade de 33,5% e nos adolescentes, de 10 a 19 anos, de 21,5%.
Vários são os fatores associados a OI:
- Familiares - quando um dos pais é obeso, o risco de OI é de 50%, atingindo 80% quando ambos são obesos.
- Maternos – durante a gestação a desnutrição ou excesso de peso materno, diabetes e tabagismo podem influenciar no peso. É a programação pré-natal, pois pode ocorrer mudança da expressão gênica fetal.
- Peso de Nascimento – a criança que nasce pequena para idade gestacional (PIG), tem maior risco de aumento de gordura central e resistência insulínica. Por outro lado, a criança grande para idade gestacional (GIG) têm 30% de chance de se tornar obesa.
- Ganho de peso – até os 2 anos, um rápido ganho de peso eleva o risco de obesidade.
- Aleitamento Materno – existe associação inversa entre amamentação e aparecimento da OI, e parece haver uma relação dose-efeito.
- Duração do sono – as crianças que dormem menos têm 58% de chance de se tornarem obesas quando comparadas àquelas que dormem mais.
- Familiares - quando um dos pais é obeso, o risco de OI é de 50%, atingindo 80% quando ambos são obesos.
- Maternos – durante a gestação a desnutrição ou excesso de peso materno, diabetes e tabagismo podem influenciar no peso. É a programação pré-natal, pois pode ocorrer mudança da expressão gênica fetal.
- Peso de Nascimento – a criança que nasce pequena para idade gestacional (PIG), tem maior risco de aumento de gordura central e resistência insulínica. Por outro lado, a criança grande para idade gestacional (GIG) têm 30% de chance de se tornar obesa.
- Ganho de peso – até os 2 anos, um rápido ganho de peso eleva o risco de obesidade.
- Aleitamento Materno – existe associação inversa entre amamentação e aparecimento da OI, e parece haver uma relação dose-efeito.
- Duração do sono – as crianças que dormem menos têm 58% de chance de se tornarem obesas quando comparadas àquelas que dormem mais.
O diagnóstico da OI segundo a classificação do IMC/idade é a seguinte:
Crianças de 0 a 5 anos:
1) Risco de sobrepeso = < p85 e ≤ p97 ou escore z +1 e ≤ z +2
2) Sobrepeso = > p97 e ≤ p99,9 ou z +2 e ≤ z +3
3) Obesidade = > p99,9 ou z +3
Crianças de 5 a 10 anos:
1) Sobrepeso = < p85 e ≤ p97 ou escore z +1 e ≤ z +2
2) Obesidade = > p97 e ≤ p99,9 ou z +2 e ≤ z +3
3) Obesidade grave = > p99,9 ou z +3
A OI leva ao desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis que podem se instalar desde a infância como: diabetes melito tipo II, hipertensão, dislipidemia, doença gordurosa hepática não alcoólica. Além de complicações ortopédicas, dermatológicas, ovários policísticos, apnéia do sono e transtornos psicológicos.
As principais estratégias para prevenir e tratar a criança obesa são:
- Monitorar o ganho ponderal e a velocidade de crescimento estatural da criança.
- Estimular o aleitamento materno exclusivo até o 6º mês de vida e o total, até os 2 anos de idade.
- Estimular o consumo de frutas, verduras e legumes. Evitar consumo de bebidas açucaradas e refrigerantes em excesso. Diminuir o tamanho das porções.
- Orientar os pais dar exemplo, estabelecer horários das refeições, não pular refeições nem substituí-las por lanches, mastigar bem os alimentos, realizar as refeições em ambiente calmo e com a televisão desligada.
- Estimular e orientar o lazer ativo: passeios ao ar livre, andar de bicicleta, jogar bola, correr, brincar com o cachorro, pular corda e esportes em geral.
- Diminuir o sedentarismo: limitar tempo de lazer passivo, no máximo 2h/dia, controlando os horários de TV, computador e videogame.
Nenhum comentário:
Postar um comentário