Dr. Alexander Sapiro
R2 Lívia Lopes Moreira
Audição
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Começa a partir do 5º mês de gestação e se
desenvolve intensamente nos primeiros meses de vida;
•
A audição é fundamental para o desenvolvimento
da fala e da linguagem no início da vida da criança;
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Detecção precoce: bebês que têm perda de audição
e iniciam o tratamento até os 6 m apresentam desenvolvimento muito próximo ao
de um ouvinte;
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3:1.000 recém-nascidos apresentam algum tipo de
perda auditiva;
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No Brasil, estima-se que existam cerca de 15
milhões de pessoas com algum tipo de perda auditiva. No Censo de 2000, (IBGE),
3,3% da população tem algum problema auditivo. Aproximadamente 1% declarou ser
incapaz de ouvir.
O Exame
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Emissões Otoacústicas Transientes;
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Feito no berçário ???
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Em sono natural;
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2º ou 3º dia de vida;
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Dura de 5 a 10 minutos;
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Não tem contra-indicação;
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Não é invasivo.
Emissões
Otoacústicas – EOA
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Sons provenientes da cóclea após a apresentação
de um estímulo sonoro;
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É o mais recente método para identificação de
perdas auditivas periféricas em recém-nascidos ;
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Objetivo: detectar a ocorrência de deficiência
auditiva periférica;
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Quando existe qualquer alteração auditiva
periférica, ou seja, quando os limiares auditivos se encontram acima de 30
dBNA, elas deixam de ser observadas.
AUDIÇÃO
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Graus da Perda Auditiva:
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Mínima: de 20 - 25 dB (crianças);
–
Leve: 25 – 45dB;
–
Moderada: 41 – 65 dB;
–
Severa: 66 – 90 dB;
–
Profunda: mais de 90dB.
AUDIÇÃO
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A plasticidade neurológica até os 2 anos de
idade possibilita grandes avanços no processo de reabilitação dos casos
protetizados;
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O diagnóstico após os 6 meses traz prejuízos
inaceitáveis para o desenvolvimento da criança e sua relação com a família;
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Infelizmente, no Brasil, a idade média de
diagnóstico da perda auditiva neurossensorial severa a profunda é muito tardia,
em torno de 4 anos de idade .
Emissões
Otoacústicas
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Como é feito:
Um aparelho estimula com um som breve, chamado de clique transiente, a orelha da criança através de um pequeno fone inserido no meato acústico externo.
Um aparelho estimula com um som breve, chamado de clique transiente, a orelha da criança através de um pequeno fone inserido no meato acústico externo.
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Requisitos para fazer o exame:
Que a criança esteja quieta, de preferência dormindo.
Que a criança esteja quieta, de preferência dormindo.
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Comentário:
Presentes: pode-se afirmar que as orelhas média e interna estão normais.
Presentes: pode-se afirmar que as orelhas média e interna estão normais.
Ausentes:
o resultado é inconclusivo.
–
Neste caso outros exames serão necessários para
esclarecer o grau de capacidade auditiva.
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Lei nº 12.303, de 2 de agosto de 2010: torna
obrigatória e gratuita a realização do exame.
EOA – APARELHO
Fatores de Risco
para Perda Auditiva – 0 a 28 dias
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História familiar: ter outros casos de surdez na
família;
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Consanguinidade materna;
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Alcoolismo materno ou uso de drogas
psicotrópicas na gestação;
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Infecção intrauterina - citomegalovírus,
rubéola, sífilis, herpes genital, toxoplasmose, HIV +;
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Anomalias crâniofaciais - deformações de orelha
e/ou o canal auditivo;
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Peso inferior a 1.500 gramas ao nascer;
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Criança pequena para a idade gestacional (PIG);
•
Hemorragia ventricular;
•
Medicações ototóxicas – antibióticos
aminoglicosídeos;
•
Meningite bacteriana;
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Anóxia neonatal: APGAR < 4 no 1º min e < 6
no 5º min;
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Ventilação mecânica em UTI neonatal > 4 dias;
•
Permanência em UTI neonatal > 48 horas;
•
Outros sinais físicos associados a síndromes
neurológicas – ex: síndrome de Down;
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Hiperbilirrubinemia;
Crianças de 29
dias a 2 anos
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Atraso de fala ou de linguagem;
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Meningite bacteriana ou viral- maior causa de
surdez no Brasil;
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Traumatismo Craniano;
•
Medicações
ototóxicas;
•
Outros sinais físicos associados à síndromes
neurológicas;
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Otites persistentes ou recorrentes por mais de 3
meses.
Bibliografia
•
Programa Nacional de Triagem Neonatal
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