segunda-feira, 25 de junho de 2012

Testes de Triagem Neonatal - TESTE DO PEZINHO


Dr. Alexander Sapiro
R2 Lívia Lopes Moreira

POR QUE FAZER O TESTE DO PEZINHO?
A maior parte das doenças triadas no Teste do Pezinho são assintomáticas no período neonatal;
Procurar confirmação diagnóstica dos casos suspeitos;
 O risco de gerar sequelas graves e irreversíveis no desenvolvimento que só serão perceptíveis anos mais tarde;
Obter orientação adequada sobre o tratamento nos Serviços de Referência em Triagem Neonatal, com uma equipe multidisciplinar especializada.

Fases de Implantação
Fase I: Fenilcetonúria e Hipotireoidismo Congênito;
Fase II: Fenilcetonúria, Hipotireoidismo Congênito, Doenças Falciformes e outras Hemoglobinopatias;
Fase III: Fenilcetonúria, Hipotireoidismo Congênito, Doenças Falciformes e outras Hemoglobinopatias e Fibrose Cística. 

Teste do Pezinho Básico
·        Anemia Falciforme e outras hemoglobinopatias;
·        1: 400 a 1.000 nascimentos em indivíduos negros americanos
·        1:15.000 para anemia falciforme
·        1:1.000 na população negra brasileira
·        Fenilcetonúria e outras aminoacidopatias;
·        1:13.664  / 1:15.000
·        Hipotireoidismo congênito;
·        1:3.256 / 1:2.000 a 5.000
Teste do Pezinho Ampliado
·        Anemia Falciforme e outras hemoglobinopatias;
·        Fenilcetonúria e outras aminoacidopatias;
·        Hipotireoidismo congênito;
·        Hiperplasia adrenal congênita;
·        1:7.887/ 1:7.500-12.000
·        Fibrose Cística;
·        1:3.746 / 1:2.000 a 5.000
Teste do Pezinho Plus
·        Anemia Falciforme e outras hemoglobinopatias;
·        Fenilcetonúria e outras aminoacidopatias;
·        Hipotireoidismo congênito;
·        Hiperplasia adrenal congênita;
·        Fibrose Cística;
·        Galactosemia; 1:43.890 / 1:55.000
·        Deficiência de Biotinidase; 1:8.450 / 1:75.000-125.000
·        Toxoplasmose congênita; 1:1.605
Teste do Pezinho Master
·        Anemia Falciforme e outras hemoglobinopatias;
·        Fenilcetonúria e outras aminoacidopatias;
·        Hipotireoidismo congênito;
·        Hiperplasia adrenal congênita;
·        Fibrose Cística;
·        Galactosemia;
·        Deficiência de Biotinidase;
·        Toxoplasmose congênita;
·        Deficiência de G6PD; 1:71 (1,41%)
·        Sífilis congênita; 1:1054 / 5,5:1.000 recém-nascidos vivos
·        Citomegalovirose congênita; 1:659 / 1:100 dos nascidos vivos
·        Doença de Chagas congênita; 1:949 / 1,6 a 10:100
·        Rubéola Congênita; 1:4552
Exames Opcionais
·        Anti-HIV 1 e 2;
0,5 a 2,0% dos recém-nascidos
·        Deficiência de Acil-CoA Desidrogenase de cadeia média ( MCAD);
1:6.500 a 20.000
·        Espectometria de Massa em Tandem;
Aminoacidopatias
Acidemias Orgânicas
Defeitos na beta-oxidação dos ácidos graxos
·        Surdez congênita não-sindrômica;
Pesquisa da Mutação 35delG da Conexina ( principal gene associado a surdez genética)
60% dos casos de surdez congênita nos países desenvolvidos. 

Período de Coleta

Deve ser colhido entre o terceiro e o quinto dia de vida (48 a 120 horas após o nascimento), na faixa (C).
Nas faixas (A) e (B) do quadro, deverão ser observados com cautela, devido a um aumento na probabilidade de resultado a Falsos positivos e Falsos negativos.

Coleta



Coleta


Coleta



Bibliografia
        www.sbp.com.br
        www.sbtn.org.br
        www.ctn.com.br
        www.testedaorelhinhars.com.br
        www.saude.gov.br
        Programa Nacional de Triagem Neonatal

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